AVISO / WARNING

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domingo, 7 de dezembro de 2008

Goddess

I still miss you,
And you burn inside,
'Cause you don't know what I mean.
You feel the anger whitin me
When I was beside you
It turned to be real.
I can't speak out,
No longer I feel.
What is left of me?

Put your life through you
And open your chest,
Rip of your heart,
To put up a rest.
You've made me a monster
So I'd never, never forget.

Goddess of lost religion,
You're the cult of my life
I will pray for you
'Till you be mine.

And I still miss you,
And burn from inside,
Cry through the night
Let me face you,
Kill me if I am right.

Fonte da imagem

domingo, 23 de novembro de 2008

Welcome to Hell

In the deep and darkest place,
You don't know what you will find,
But can you see my face?
Straight in the hell's land?
Now take my hand.
Keep away from the flames,
Make your way through the names
Of your dead friends, prey for them
And put flowers on their graves.
Never again you will see them alive,
They are suffering and so will you.
Welcome to Hell, welcome to Doom.

And now you're at Devil's lair,
So be aware, and know
That he is unfair.
Call it your personal hell
Call it pain,
It's your fate foretell.

You have became Devil's animal,
You're the one to be tamed,
You're going to be adored
And that's for sure.
Is your fate,
Is you personal hell,
He is unfair
He will be your mate
Servant of hell
Is what you became.

Este é o 100º post !
Confesso que não acreditava que este blog durasse nem 3 meses quanto mais 1 ano que completa este mês. Espero continuar a escrever e publicar enquanto estiver a receber o apoio das pessoas que leem o meu blog. Aproveito para deixar alguns dados estatísticos relativos ao blog:

Número de vezes que as páginas foram visitadas:
1,124
Pessoas que visitaram o blog:
482

Início da contagem:
17 de Novembro de 2007
Até há data de:
23 de Novembro de 2008

Vamos esperar que o blog continue a receber visitas!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Corredor vazio

Ele caminhou.
Ele caminhou num corredor
Vazio e sem portas.
Sentou-se num canto
A fazer rezas
Pelas pessoas mortas.
Sentiu o calafrio que o percorre.
Ele tem o olhar,
Olhar de quem espera
Um anjo ou o Diabo.
E quando ele entrou,
Caminhou em passos mudos,
Na sua direcção.
O peito quente com
O coração acelerado.
Ele sabia que era o fim de um caminho,
Mas quem viria buscá-lo, assim,
Com tanto carinho?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Meu solo

Numa ilusão vaga do que é meu, tu és:
A minha clave,
O meu Sol,
Quando tens Dó de Mi,
Baixo a bemol.
Mas eu conheço-te bem.
És um sustenido e cantas
Numa voz a dez oitavas.
Passo a mão em ti e sinto cordas afinadas.
Peço mais do que notas,
Peço músicas controversas,
Entre os dois fazemos o solo,
Em nome das nossas antigas conversas.

Fonte da Imagem

domingo, 16 de novembro de 2008

Mudas?

Falas e não sabes o que dizes
Passas vidas a explicar o que ninguém compreende.
E ainda queres demonstrar que existes?
Cala-te porque não fazes sentido.
Não sabes o que queres,
E por isso eu mudo!
Mudo porque gosto, quero e posso
Sou dono, senhor e mando em tudo o que é meu.
E tu?
Não mudas e não mandas, porque nada em ti é teu,
É cópia, é personaficação de alguém que não és.
E eu sei quem tu és.
Não és nada mais do que passado, não do meu,
Mas do teu, em que estás presa.
Não páras para pensar.
Tudo mudou menos tu, tornaste-te na presa
Porque estás inanimada.
És criada do predador que te prendeu,
Achas nele o teu amigo,
Que apenas dor te ofereceu.

sábado, 1 de novembro de 2008

Ilusão

Não há muito que fazer
Enquanto esperas por outro dia.
Queimando o teu tempo
Ao qual não dás valor
À procura do teu sol, do teu calor.
Tens uma vida tão vazia,
Com perspectivas, impossíveis de alcançar
E ângulos de vida problemáticos de calcular.
És mais do que filosofia, matemática ou geometria
És algo que jamais alguém atinge.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pessoas

Pessoas são pedaços.
Pequenas peças,
Juntas em abraços,
Que dominam o mundo.
São tudo e quase nada,
Pois várias pessoas são nadas,
E uma pode ser tudo.
Partem e voltam, umas para sempre
E outras com a promessa de voltarem.
Quando esperamos pelo regresso,
Sabemos que não vale a pena.
Porque a pessoa que conhecemos já não é a mesma.

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Gira o teu mundo

Algumas pessoas dizem-me:
- O mundo não gira à tua volta !
Eu respondo:
- Pois não, eu é que faço o mundo girar.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ódio

Podes me matar por falar,
Recriminar por escrever,
Não me podes criticar
Sem um dia saberes
O que eu acho de ti.
Quero parar aqui,
E gritar até conseguir.
Para quê continuar
Se não sabes por onde seguir?
O tempo atraso a teu desejo
Não me quero submeter ao teu beijo,
Mas não digo que não,
Até um dia conseguir dizer,
Que te odeio.


terça-feira, 30 de setembro de 2008

Sentimentos e Poemas

Poemas sao fáceis de se fazer
Basta meia duzia de rimas
E um pouco de saber

Ha quem goste de os fazer pelas matinas
E que os sinta como obrigação
Eu, faço por gosto
E neles deposito todo o meu coração

O dificil é o sentimento
Nao pode ser forjado
Nao pode ser pensado
Tem que ser feito no momento

Ps: Já foi feito há muito tempo, mas decidi publicá-lo apenas agora, como alguns outros que vou colocar.
Data original: 01/12/2007
Fonte da imagem

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Mãos

Nunca pensei o quão importantes
São as minhas mãos.
O que elas representam,
São um futuro promissor
Que alimentam o meu ser.
Tudo o que gosto resume-se a mãos.
No simples gesto de escrever,
No complexo momento na guitarra,
Sou eu e elas, sempre na importante
Sintonia de mente e habilidade.
É isso que define os meus medos,
De um dia perder a capacidade
Que tanto me custou a ganhar.
Todos têm um medo, este é o meu.

domingo, 21 de setembro de 2008

Informação

O meu blog faz um ano daqui a dois meses. Mas não é por isso que estou a escrever. Quero apenas dizer que dei muito a quem nada tinha, dei muito de mim a muitas pessoas para fazê-las sentir que vale a pena fazer aquilo que gostamos. No entanto, há pessoas que querem mais, querem ter aquilo que nunca vão ter. Querem ter um talento, talvez este talento que tenho e não despediço. Estou orgulhoso pelo ponto a que este blog chegou, porque começou tudo com uma brincadeira que foi muito longe, talvez mais longe do que muitas pessoas acreditavam. E estou feliz por poder dizer, que sinto-me realizado, nem que seja só hoje. Por isso, quero dizer obrigado a todos os que apoiaram este projecto, mas também quero partilhar com eles o que se está a passar com este blog, neste momento.
O blog foi plagiado, durante algum tempo através de outro site, copiaram um poema e colocaram-no, sem créditos ao autor, e o que mais me entristece: afirmaram ser o autor, e muitas pessoas reconheceram-no como tal. A partir agora não estranhem o facto de eu não fazer posts tão regularmente, mas posso dizer que isto de certa forma atinge qualquer pessoa que se sinta injustiçada e impotente perante esta situação.
Para alguém que nunca pediu nada em troca, talvez possa pedir agora um pouco de respeito e consideração, e também alguma colaboração de bloggers, e visitantes para encontrar outras situações de plágio e agir de forma a que esses criminosos não saiam impunes.
Muito obrigado a todos, e desculpem por ter de fazer o primeiro post, sem um poema ou algo lírico, mas por vezes o poeta morre para voltar melhor.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Canto escuro da alma (Capítulo 3)

Traduziste um novo significado
De esperança, para quem,
Não a conhecia como tu.
Outrora caminhavas a estrada escura,
E agora iluminas a dos outros.
És um anjo, nas mãos de Deus?
És Deusa entre os homens?
Não sei.
Para mim, és a luz que me guia,
Através da vida esguia que levo.
És mais do que aquele sonho,
Tu és a musa.
Fim
Fonte da Imagem

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Canto escuro da alma (Capítulo 2)

Abre os olhos.
A guerra cessou,
Ninguém te vai magoar.
Estás a recuperar o mundo que parou
E te recitou palavras de amor,
Na esperança de te recuperares.
Agora enfrenta o teu interior,
Limpa a tua alma do consumo
E aprende a viver independente.
Queima as amarras do vício
E liberta o teu talento,
Sente a vida que te abandonou,
A abraçar-te no momento,
Em que o esforço compensou.
Mas será que não vais cair e
Voltar a experimentar sensações
Que fizeram de ti um monstro,
Ao renegar sentimentos humanos?
Tu sabes que alguma coisa está no teu caminho.
...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Canto escuro da alma (Capítulo 1)

Olha a estrada na tua frente,
Ilumina o teu e o meu caminho.
Questiona a tua razão de viver
E pensa se vale a pena
Estar aqui para ver o mundo desvanecer.
Continua nessa jornada, do fim,
Tudo para veres o fim
Que sabes que está próximo.
Queres resistir?
Então isola-te.
Esconde-te no canto escuro
Onde ninguem te vai encontrar
Protege-te no muro,
Que nossos antepassados quiseram destruir.
Fecha os olhos, porque não podes temer
Aquilo que não queres ver.
Respira devagar,
Tem calma.
Vai tudo acabar...

Este poema é diferente porque conta uma história (de uma rapariga), e por isso vai ser escrita por capítulos.
Fonte da imagem

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Paira ...

Pairas no vento,
Como uma folha embalada
Por uma canção.
Esqueces o momento,
Quando és chamada
À razão.

És tu e eu.
Dedicados às palavras,
Das mentes complexas.
Desprovidos da inocência
Fazemo-nos entender,
Por palavras anexas
O que vai na nossa consciência.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Fim

Quando te olho nos olhos,
Posso ver que algo ficou.
Apesar de nada durar para sempre,
Sei que ainda não passou.
Sinto-me congelado,
Um arrepio, sempre que tocas em mim.
Não há nada em ti que me passe ao lado,
Mas, querida, tudo tem um fim.
Fim

terça-feira, 1 de julho de 2008

Realidade fictícia

Se fosse um sonho real.
Nem que por um momento
Pensasse que tivesse acontecido,
Saberia imediatamente aquilo que tinha perdido.
Um sonho ...
Perdes-te em algo que não existe
E quando acordas sabes que nunca,
Mas nunca, lá pertenceste.
Cada vez que acordas nada muda.
Tudo o que conheceste permanece igual.
Perdes o sentido da corrente
E deixas-te tomar pelo banal.
Para mais uma vez, acordares
E saberes, que não mudaste nada.
Não lutas pelo que queres,
Apenas sonhas aquilo que desejas
Não é assim que o teu mundo ergues,
Não é assim o mundo que quero que vejas.

domingo, 8 de junho de 2008

Contraste

Contrastas as cores vivas,
E dás um sentido ao neutro em que vives.
Reformulas o normal,
Tornas o difícil de aceitar
Em óbvio de se entender.
Assim, crias a harmonia,
Obscura e estranha,
Enquanto sobes a fasquia.
Recrias o teu ambiente
Numa sensação perdida,
Limpando a mente de quem te rodeia
És tu, tristeza,
Que toda a gente odeia.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Vultos na noite


Somos os vultos na noite escura
Quando os nossos lábios se tocam.
Com ódios de relação insegura,
Os olhares provocam,
Sentimentos de ternura.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Papel

Tens o pedaço de papel esquecido?
Com poucas letras disse tanto,
E com frases sem sentido
A poucas palavras te mostrei,
Aquilo que não viste,
Sei que não sou poeta, talvez rei
Daquilo que não existe.

domingo, 20 de abril de 2008

Lua & Sol

Carta do Sol à Lua:
"Se é raro eu te ver,
A culpa é do universo.
Porque quando nos unimos
Lindos e fortes como nunca nos sentimos.
O Mundo vê o anel de fogo,
Somos separados por muito tempo,
Porque a Natureza castigou-nos
Para nos unir naquele pequeno momento.
E sermos amantes como nunca fomos."

sábado, 19 de abril de 2008

Beijo do silêncio

Quando no silêncio da noite
Uma vela se apaga
E se sente o arrepio,
De um luar gelado,
Na nossa pele.
Sabemos que estamos bem,
Estamos confortáveis,
Frios por fora, porém,
Aquecidos por algo que desconhecemos.
Sabemos que não estamos sozinhos,
Pois não?
Sentimos uma mão quente,
Que nos passa a sua palma suave
Pela nossa face, e nos diz:
- Dorme bem.
E então, sentimos uns lábios mornos.
São como a seda, num beijo,
São como o fogo, de um desejo,
É tudo aquilo que quero,
Aquilo que nunca vejo.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Feia flor

Uma flor, pediu à outra para definir a sua perfeição,
Qual foi o seu espanto quando reparou
Que no coração do seu botão,
Estava o sinal do Deus que tanto amou.
Por ser tão vaidosa, foi castigada.
Já não é amada
E na sua negra cor,
Não é bonita, mas ainda é uma flor.

Indiferença do mundo perfeito

Nada nos impede de acreditar em algo que não existe.
Mais do que sentir e ver aquilo em que acreditamos,
Devemos tentar perceber porque não vemos o que gostamos.
A partir daí, e do momento em que sabes que existes,
Deves agarrar a vida, com as duas mãos e não abandonar.
Não perder a esperança, mas deves chorar
Por quem não a tem.
Se todos se preocupassem,
E se este não fosse um mundo em que a indiferença governa
A morte não existiria e a vida, pintada d'ouro, seria eterna.

Preocupa-te com os outros, eles podem precisar de ti.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Outro lado

Naquela terra o tempo parou.
O sol queimou as caras envelhecidas.
Essas caras, não foram esquecidas,
Por quem partiu e não as levou..

As saudades são grandes
Apertam o coração enfraquecido
Destroçam o sentido
Das palavras d'antes.

Quero recordar,sofrer,
Saber que lá estive,
Estar com quem lá vive,
E em descanso morrer.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Poema acabado

Entre um caderno com pó
E a pena sem tinta
Vivia um poeta só,
Na sua mente sucinta.
Resumido a palavras
Marcadas pela ironia
Ele era o melhor naquilo que fazia.

As letras gravadas no velho papel
Eram traços turvos, enfraquecidos,
Pela pena que os rasgava, numa caligrafia fiel,
Aos velhos sábios nunca esquecidos.

As suas palavras eram eruditas,
Fortemente ligadas à sua origem,
Eram dirigidas àqueles que fingem
Não conhecerem as palavras infinitas.

Os seus poemas, pelo tom eram reconhecidos,
Ao mais fiel som eram cantados,
Porém foram banidos,
Por invejosos malvados.

Assim, acaba, aonde começa,
A história do nosso adorado,
Que nos fez a promessa
De oferecer um poema acabado.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

R.I.P. Kurt Cobain

Seria impossivel de esquecer?
Um talento inigualável,
Que o mundo viu nascer,
Forte e amável.
Negado e imcompreendido.
Era ele quem mudaria
Tudo o que estava perdido
E a musica com ele nascia.
Num mundo abalado
pela falta de criatividade,
o talento dele era desconhecido
Mas em breve descoberto pela saudade.
Estaria ele a esconder-se?
Pelo medo do social,
Foi criticado por ser diferente,
Não queria ser igual.

R.I.P. Kurt Cobain

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Tu sabes que tens razão

Eu nunca te iria incomodar
Nunca te iria seguir
Eu não queria amar
Preferia nunca sentir.

Não vás para longe daqui
Eu vou embora
Não esqueço o que senti
Mas agora chegou a hora.

Não tenhas medo de nada
Não receies o que não sentes
Não finjas que estás magoada
A mim nunca mais mentes.

Nunca me senti assim
Nunca me senti tão bem
Espero que aprendas isto de mim
E eu de ti também.


"Better die than fade away"

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Lounge Act

Verdade, coberta em segurança
Não te posso deixar incomodar-me
Eu gostava, mas não ia resultar
Trocando, dando voltas
Não faças regras a nada.
E eu tenho este amigo, tu vês
Que me faz sentir e
Quero mais do que posso roubar
Vou-me prender a mim mesmo, vou usar um escudo
Eu tenho que seguir o meu caminho e provar que
Ainda cheiro ela, em ti.

Não, me digas o que quero ouvir
Com medo de não conhecer o medo
Vive tudo o que precisas
Vou continuar a lutar
Até isso desaparecer.

Verdade, coberta em segurança
Não te posso deixar incomodar-me
Eu gostava, mas não ia resultar
Trocando, dando voltas
Não faças regras a nada.
E eu tenho este amigo, tu vês
Que me faz sentir e
Quero mais do que posso roubar
Vou-me prender a mim mesmo, vou usar um escudo
Eu tenho que seguir o meu caminho e
Fazer de ti um investimento
Fizémos um pacto para aprender entre nós
E sempre que quisermos novas regras
Partilharemos o que perdemos e o que crescemos
Eles vão continuar o caminho deles
E vão provar,

Que cheiro ela, em ti.



(minha interpretação da musica "Lounge Act" de Kurt Cobain.)
with you kurt!

Ignorância Infinita

A inspiração,
É a quebra de todo o sentimento.
É o queimar da paixão.
É todo aquele acordar barulhento,
Que me faz confusão.

Fico triste,
Quando o poeta acredita
Numa coisa que não existe,
E aos outros incita
Sobre aquilo que persiste
Na sua ignorância infinita.

Não nos devemos apoiar
Em algo que não sentimos.
Devemos acreditar
Em tudo o que vimos
E não desprezar, tudo o que aprendemos.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

5 coisas que nunca te disse

Nunca te disse que:
Não saber o que sentir;
É o começo do sofrimeto
É cada pedaço de momento,
Que passo sem ti.

Nunca te disse que:
Senti em ti aquele carinho
Juntei o meu quente.
Mesmo que não tente,
Seguir o meu caminho.

Nunca te disse que:
Caí no poço sem fundo
Onde declaro o sentimento,
Levado pelo vento
Ao teu profundo mundo.

Nunca te disse que:
Estou encurralado,
Num canto escuro,
Tão inseguro,
Do teu coração gelado.

Nunca te disse que:
Foste a perfeição que Deus criou
És a tentação que o mundo temeu.
Foste o melhor que me aconteceu.
És a mulher que me apaixonou.

Tudo vai morrer.

Com asas a bater
O mundo pode acabar.
As borboletas deviam saber,
Que pela sua beleza
Um castigo tinham de pagar.
Estão a morrer e não vai parar.
Obra de Deus ou do Homem sem coração.
Será assim tão difícil de compreender,
Que pela mão, de cada homem,
Tudo vai morrer.

Arrogante

Sou o melhor no que faço
Simplesmente sou eu.
Vou dar o abraço
Ao mundo que perante mim cedeu.

Não é fácil ser assim.
É difícil de percorrer,
Uma estrada,
Uma encruzilhada,
Uma vida sem fim e cheia de nada.

Pode pensar que a arrogância é defeito,
Não, é virtude.
Pois do que seria feita,
A estrada que me ilude?

Inacabado

Vou levar-te a um lugar
Com vidad d'ouro pintadas.
Onde vais observar
Tuas obras inacabadas.

A mais bela e não finalizada
Foi abalada por esse vento.
Que a deixa acima,
De qualquer talento.

Acalma-me

Respira o ar puro,
Absorve a sabedoria
Que faz prever o futuro.
Atenta na poesia
Do coração inseguro.
Sentes?
Está a palpitar,
Tão rápido e descontrolado.
Faz-me acalmar!

O mundo que vai ser meu

Não quero saber,
Fica à espera,
Nada posso fazer,
A vida é bera.

Ficas a olhar,
Sem nada a dizer,
Ainda que saibas,
O que tens a fazer.

Queres agarrar o que não é teu,
Perdes tudo a alcançar,
O mundo que vai ser meu.

Pássaro

O pássaro, calmo e sereno
Delicia-se com a água
E com um sol ameno,
Afastando-se da sua mágoa.

Ele espera, pacientemente.
Com o olhar fixo e frio,
Contrastando o tempo quente,
E concentrado no vazio.

Ele não quer alcançar nada.
Ele é poderoso.
Pode fazer tudo sem mudar nada,
Tão belo e majestoso.

Ele pertence ao outro da realeza.
Ele é simbolo do amor,
Mas também da tristeza,
Trazida pela dor,
Que faz toda a sua riqueza.

Ele não pode voar,
Sente-se pequeno.
Tem medo de tentar,
É esse o seu veneno.

Poucas palavras

Escrevo-te porque estás distante.
Estás num túnel sem fundo,
Onde se vê uma luz brilhante,
Que faz parte do meu mundo.

Anseio pelo instante,
Que te possa ver outra vez
Sem aquele olhar hesitante.
Vou falar sem porquês,
De agora em diante.

A sentir a saudade,
De uma pessoa amada,
Por uma palavra errada,
Ou de mera verdade.

Estou desesperado,
Não sei o que fazer.
Sinto-me acabado,
E não sei o que te dizer.

Despeço-me com poucas palavras
E de todas a melhor não digo.
Por amor as despedaças,
Quando não estou contigo.

Preocupação?

Se sabemos que vamos sofrer,
Para quê nos preocupar?
Vai sempre alguém haver,
Que de nós, possa cuidar.

Não me lembro

Consegues-te lembrar?
De como era há algum tempo?
Estar juntos a suspirar.
E à espera de algum momento,
Que alguma coisa pudesse suscitar?

Risos constantes,
De mão apertadas.
Não eramos amantes,
Eramos pessoas ligadas.

A felicidade dependia de um sorriso,
De um olhar.
De tanto pensar nisso,
Tudo consegui estragar.

Não foi por palavras de mentira.
Foram palavras de verdade.
Cessou o coração quando sentira,
Uma resposta de tal crueldade.
Por vezes penso, como seria
Se tais palavras não te diria,
Puderia eu demonstrar sinceridade?

Não me arrependo, mas sinto-me gelado,
Por uma pessoa fria,
Talvez de coração despedaçado(abandonado)
outrora ria,
E agora me deixa desmotivado.

Nunca senti necessidade
De deixar isto para trás.
De não escrever com sinceridade
Pois sei que não sou capaz.

Acho que nem vale a pena mudar,
Não te interessa, nunca mais,
Juro que para sempre te vou amar,
E não vais ouvir palavras tais.

Já não compreendo o que faço.
Não sei se escreva por gosto,
Ou espero da morte o abraço,
Para esquecer o teu rosto.

Estou perdido, desesperado.
Para uma pessoa sou esquivo,
Com ela sinto-me amado.
Mas só para uma vivo,
E sinto-me frustrado.

Perdi a vontade de viver,
Mas por haver quem mereça,
Não me vou desvanecer.
Vou esperar que o tempo esqueça,
E de amor, não quero saber.

Sim?

Eu penso:
Que sempre que estou contigo
Podia ser assim para sempre,
diferente,
E que nunca se acabe o que se sente,
Peço que digas que sim.

Carta que nunca enviei

Espero que não cresças
Quero que esperes por mim
Espero que mereças,
O amor que não tem fim.

Do "Até-ao-fim-do-mundo-apaixonado"
Um beijo quente para a princesa
De um corção encantado
Para a eterna beleza.

Feliz vs. Infeliz

Sou feliz sem saber
ou
Sou infeliz e não quero parecer?

Odeio o criticismo

Escrevo a poesia
A poesia que não se intimida
Com a ironia de antigamente.

Preferia morrer
A deixar a escrita,
E perder o instinto
De odiar quem me critica.

A falta de criativdade,
De um "eu" próprio,
É um sinal de pouca personalidade
E de um poeta impróprio.

Sou adversário de mim mesmo
E chego ao fim
Não sei se mereci mas
Só sei criticar, destruir e sentir
Porque coração de poeta não sabe mentir.

Natureza

A vida por ela é simbolizada
Por vezes é metáfora da beleza
E pelo Homem é castigada,
Estou a falar da natureza.
Que com verdes mantos,
Enche-me de encantos.

Verdade & Mentira

Desde sempre a verdade foi posta em causa.
Isso só aconteceu porque toda a gente mente
E talvez por existirem pessoas,
Que duvidam do que se sente.

Este mundo nunca foi verdadeiro
E está longe de o ser.
Porque embora possa parecer
Não há verdades sem mentiras.

A mentira e a verdade estão sempre de mãos dadas,
Entrelaçadas numa teia sem fim
E complexadas por uma mente sem objectivos.
E quanto a mim? Não sei se posso ser sincero.

Às vezes, mais vale aceitar o mundo
como ele é, outras,
É melhor lutar para mudá-lo.

No entanto, só existe verdade
Quando o mundo estiver preparado
Para aceitar que existe sinceridade.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Amizade Abstracta

Amigos, sao tudo
Mesmo nos maus tempos
E quando pareço mudo
Estão comigo para tudo

Das risadas
Aos gozos incansáveis
De momentos amargos
E das pessoas amáveis

Dessas nunca me ei-de esquecer
Fizeram-me pensar
Fizeram-me viver
Fiz amizades que nunca vou abdicar

São importantes
E dos quais nao esqueço
Os momentos vibrantes
Agora a amizade conheço.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Vida fácil?

Às vezes custa-me a acreditar
Mas é certo que é verdade
Que para certas coisas realizar
É preciso ter uma grande vontade.

Mas não podemos desistir
Devemos lutar e continuar
Sem medo do que possa surgir
E os obstáculos da vida enfrentar

Algum dia a sorte pode mudar
E nós temos de continuar a viver
Afinal, se nós nascemos a chorar
Nesta vida temos de sofrer.