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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Não me lembro

Consegues-te lembrar?
De como era há algum tempo?
Estar juntos a suspirar.
E à espera de algum momento,
Que alguma coisa pudesse suscitar?

Risos constantes,
De mão apertadas.
Não eramos amantes,
Eramos pessoas ligadas.

A felicidade dependia de um sorriso,
De um olhar.
De tanto pensar nisso,
Tudo consegui estragar.

Não foi por palavras de mentira.
Foram palavras de verdade.
Cessou o coração quando sentira,
Uma resposta de tal crueldade.
Por vezes penso, como seria
Se tais palavras não te diria,
Puderia eu demonstrar sinceridade?

Não me arrependo, mas sinto-me gelado,
Por uma pessoa fria,
Talvez de coração despedaçado(abandonado)
outrora ria,
E agora me deixa desmotivado.

Nunca senti necessidade
De deixar isto para trás.
De não escrever com sinceridade
Pois sei que não sou capaz.

Acho que nem vale a pena mudar,
Não te interessa, nunca mais,
Juro que para sempre te vou amar,
E não vais ouvir palavras tais.

Já não compreendo o que faço.
Não sei se escreva por gosto,
Ou espero da morte o abraço,
Para esquecer o teu rosto.

Estou perdido, desesperado.
Para uma pessoa sou esquivo,
Com ela sinto-me amado.
Mas só para uma vivo,
E sinto-me frustrado.

Perdi a vontade de viver,
Mas por haver quem mereça,
Não me vou desvanecer.
Vou esperar que o tempo esqueça,
E de amor, não quero saber.

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